quarta-feira, junho 24

Vida de Dona de Casa

Quem disse que vida de dona de casa é fácil? Quem, quem disse que essa coisa de administrar uma casa é tarefa simples? Bem, eu acho que NINGUÉM disse isso. Nós é que algumas vezes nos enganamos.

E nos enganamos também na condução dessa tarefa. Bem, pelo menos, eu tenho enfrentado algumas dificuldades. Confesso que não sou uma das pessoas mais organizadas, mas gosto das coisas nos lugares e principalmente limpas. Então a maneira mais fácil de conseguir essa façanha é manter as coisas no lugar.

No início do casamento tive, admito, algumas brigas com meu marido por causa disso. Era por causa das almofadas que eu queria que ficassem lindas decorando a sala, era por causa da louça que ele insiste em deixar suja na pia ou as portas dos armários que, não sei porque, ele adora deixar abertas. As almofadas eu resolvi relaxar, afinal moramos lá e não apenas bonecas. Vamos usufruir mais do conforto e menos da beleza. As louças desistir de brigar e lava-las. Sou neurótica. Ele começa a sujar e eu a lavar. Nem que tenha que me levantar da cama e ir fazer o serviço. Loucura? Pode ser, mas é assim que eu consigo ficar em paz. Quanto às portas abertas, simples: eu fecho tranquilamente.

Mas, esses três parágrafos iniciais serviram apenas de introdução para falar sobre o meu verdadeiro problema. A faxineira.

Assim que casei meu marido falou com uma moça que trabalhou como babá do sobrinho dele e já fazia faxinas tanto na casa da mãe como da tia dele. Na primeira semana a tal moça passou o dia com minha cunhada, que montava umas cortinas. Na segunda semana, ela ficou sozinha, já que trabalhamos os dois o dia inteiro. Foi o suficiente pra eu dar conta de meia dúzia de toalhas que desapareceram! Claro que, sem escândalos, a fiz desaparecer da minha vida também.

Até que minha cunhada indicou a pessoa que fazia a limpeza na casa dela. E é essa individua que está lá em casa a quase um ano. No começo, tudo perfeito. Fazia as coisas direito, não mexia em nada e se mostrou de confiança. Agora, com exceção da confiança, tudo mudou.

Ai, você que está me lendo, pensa: “pelo menos ficou o mais importante”. E eu concordo, por isso que ela continua comigo, mesmo indo no dia que bem entende, mesmo ela não fazendo mais uma limpeza decente, mesmo ela entocando as coisas de qualquer jeito (e não guardando), mesmo aumentando o valor da diária de R$ 35,00 para R$ 50,00.

Mas, nos últimos dias ela conseguiu fazer com que minha paciência fosse pras cucuias. Começou com uma blusa branca que virou rosa. Eu já tinha tido que ela não precisava lavar as roupas. - E disse porque percebia que ela não fazia distinção nenhuma. Jogava, literalmente, na máquina toalhas de banho, com camisas suadas, junto com meias e panos de prato. Além de colocar peso demais.

Ai chego em casa e vejo aquele sarapatel no varal. Pior: a dita-cuja achou de lavar uma calça vermelha que há séculos eu guardava para lava-la junto com outras peças vermelhas. E brilhantemente colocou junto minha blusa branca nova (que, claro, eu só tinha usado uma vez), um lençol BRANCO, um vestido preto e BRANCO, meias e cuecas do marido, todas BRANCAS. Alguém tem noção da raiva que tive???? Eu só queria ter a coragem de descontar o valor da blusa da diária dela.

Uma coisa que acho o ó é limitar comida. Como ninguém almoça em casa eu não costumo deixar comida pronta e já disse que ela podia fazer. Mas, tudo tem um limite, né? Agora, ela não faz um almoço, faz um banquete. Só de lembrar que a última feria que fiz foi de olho nos preços, limitando os supérfulos, não acredito que em uma refeição detonou uma das duas latas de milho que comprei para passar o mês. Mas, reclamar com ela de uma lata de milho me parece mesquinho demais. Na última semana resolvi fazer uma surpresa e cheguei mais cedo em casa. Encontrei a dondoca sentada em frente a TV com um prato no colo. Quase infarto quando vi o meu chester no prato dela, além de arroz de carreteiro, farofa de ovo e mais dois ovos cozidos. Tenho que admitir que me sinto péssima confessando minha indignação, mas estou, que posso fazer? Mas um fato pra mim foi o fim da picada. Costumo comprar aqueles pacotes congelados da Sadia de filé de frango pronto. Uso em dias de emergência, quando acaba a carne ou num final de semana de preguiça. Sim, isso mesmo, ela abriu o pacote e comeu mais da metade!!!!

Olha, só, o problema em si nem é a comida, mas a falta de respeito comigo, sabe? Sei também que sou a única responsável pela situação. Infelizmente as pessoas não estão prontas para serem tratadas com liberdade. Sempre achei horrível aquelas donas de casa que não saem de casa em dias de faxina, que ficam atrás da pessoa, passando as mãos nos móveis para ver se tem poeira e umas que até revistam a bolsa das diaristas. Jamais faria um troço desses. Jamais. Porém, reconheço que dei liberdade demais. Deixei que ela fosse em qualquer dia, nunca falei grosso, nunca reclamei. No máximo dava as orientações do que queria. E quando disse que ela não precisava lavar roupas pensei que ela tivesse entendido que não era pra lavar, mas cometi um engano. Semana passada lá estavam elas no varal. Mas, também nem consegui falar com ela. Passei a manhã ligando pra casa e o telefone ocupado...

segunda-feira, abril 13

Uma Frase

A única coisa que posso falar sobre minha vida, nossa vida, sobre meu casamento é que: EU SOU FELIZ!!!!!

sexta-feira, março 6

Eu quero!

Cismei! Pronto, igualzinho a uma menina mimada (que sou) eu QUERO. De um jeito louco que nunca pensei, jamais imaginei. Eu QUERO. Sei que isso muda tudo, ainda assim, eu QUERO. Sei, também, que a gente precisa ter cuidado com as coisas que deseja, porque podem acontecer. Mas, sabe quando você sabe que é a hora? Simples assim: EU QUERO!

sábado, fevereiro 28

Um ano

Nossa, como o tempo voou! Já estou fazendo um ano de casada! Quantas emoções! Estou feliz. Muito feliz. Cada dia é uma nova realização, um novo passo, uma nova conquista.

O começo foi meio difícil. A adaptação a nova casa, a nova vida não foi lá muito fácil. Lembro bem de um dia que quando sai da casa dos meus pais (ainda hoje soa estrando "casa dos meus pais) fui chorando até em casa. Um choro doído, intenso, profundo. E escondido. Não podia demosntrar pra eles, que ficariam tristes e muito menos para meu marido, que poderia entender aquilo como tristeza. Acho que apenas uma mulher, noiva, filha, recém-casada pode entender esse sentimento.

Essa semana me peguei beijando a parede da minha casa de tão feliz. Hoje ela tem a minha, a nossa cara. Cada móvel, cada objeto, cada pedacinho foi construído por nós. E isso não tem preço, apesar de ainda estarmos com tantas dívidas que não foi possível instalar a internet em casa, por isso uma ausência tão grande por aqui. Mas, hoje resolvi voltar a ativa, afinal foi tão bom entrar aqui e reviver tantos momentos bons ao longo de todos os preparativos.

Hoje é sábado e só de lembrar que há um ano, a essa hora eu já estava vestida de noiva me dá um aperto no peito. Fecho os olhos e posso reviver tudo, tudo. Cada emoção, cada palavra, cada minuto daquele 01/03/2008. Como esse dia é especial na minha vida. Pra mim o dia mais feliz e mais importante do ano. Quando eu nasci, eu sequer escolhi, muito menos a data. O casamento não. Foi decisão minha, foi vontade minha, a data foi pensada, foi querida. Não casaria em outro dia que não esse.

Casar gente, não é fácil. Frases clichês e por isso mesmo verdadeiras: casar exige renúncia, exige paciência, exige um amor profundo. Exige que você aprenda a dividir, a não criar confusão por besteiras. Casar amadurece e lhe ensina que o verdadeiro amor é sinônimo de doação.

quarta-feira, outubro 1

PRAZER

Produtos de limpeza - R$ 50,00

Uma casa bagunçada e suja pela festança do fim de semana - R$ 200,00

Faxineira - R$ 35,00

Chega em casa e encontrar tudo limpo, roupa lavada e passada, cheirinho de limpeza - NÃO TEM PREÇO!
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